Casamento Grego - Filmes de Cinema

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Casamento Grego é um filme lançando em 8 de novembro de 2002 e foi dirigido por Joel Zwick, diretor que lançou outras obras de sucesso como “Grande Albert” e “Elvis ainda Não morreu”.

Como atores, a obra conta com os nomes de Nia Vandalos, John Corbett, Michael Constantine e outros.

Casamento Grego – Sinopse

Neste longa-metragem de romance e comédia, Tula Portokalos é uma mulher grega de 30 anos que possui uma família muito peculiar, que preza bastante pela cultura do país. Por esse motivo, era necessário que Tula se cassasse o mais rápido possível com um homem também grego e que ela pudesse focar em cuidar da sua futura família, filhos, e ter uma vida “grega” como seus parentes.

Porém, este não era o sonho de Tula, que sempre quis estudar e trabalhar com algo que gostasse. Após muita insistência e uma pequena ajuda de sua mãe, a moça convence seu pai a lhe pagar por um curso de informática.

Com o conhecimento adquirido, Tula consegue sair da lanchonete de seus pais e vai trabalhar na empresa de turismo de sua tia. No meio de todo esse processo, a mulher se apaixona por Ian, um professor de literatura em um colégio, que também se apaixona por ela. Entretanto, há alguns problemas: ele é americano e vegetariano, diferente dos padrões que ela está acostumada.

A moça começa então a cuidar mais do visual, usar maquiagem com frequência, tanto para ir às aulas, quanto para trabalhar, e utiliza roupas mais comuns, mostrando mais o corpo.

Após algumas aproximações nada discretas, os dois começam a se encontrar e, então, a namorar escondidos. Tula inventa a desculpa de fazer aulas de cerâmica durante a noite para ver o rapaz. No entanto, logo toda a família acaba descobrindo, o que vira um grande susto, principalmente para o seu pai.

O casal não se abala e Ian passa a se dedicar à cultura da família de Tula. Ao pedi-la em casamento, o professor também resolve se naturalizar grego, batizando-se em uma igreja grega e realizando toda a cerimônia nos costumes do país.

Casamento Grego – Resenha

O tema do filme é bastante comum. Já existem diversas obras que abordam o tema “amor impossível” em seus roteiros, inclusive, de forma até melhor trabalhada do que em Casamento Grego.

Entretanto, a obra aborda outas questões que ainda são temas de debate 10 anos depois de o filme ter sido lançado. Um deles é em relação ao papel da mulher na sociedade.

O roteiro retrata Tula como uma mulher que, embora respeitasse os costumes da sua família, não concordava com algumas imposições feitas constantemente pelo seu pai, como o fato de que mulheres tinham como principais obrigações se casar (o mais cedo possível) e cuidar dos afazeres domésticos como cozinhar, limpar a casa etc.

Entretanto, Tula não se deixou abater e conseguiu se profissionalizar no ramo que tanto sonhou exercer. Além disso, relacionou-se com um rapaz no qual ela realmente havia se apaixonado.

Outro aspecto que se mostrou claro no filme foi o choque cultural entre americanos e gregos. Quando os pais de Ian foram até a casa de Tula conhecer (toda) a família de sua nora, foram surpreendidos com a personalidade animada dos gregos, o que não era nada comum para o casal.

Os pais da protagonista foram retratados com personalidades marcantes, já que Gus é o típico senhor dos antigos costumes, extremamente nacionalista e apaixonado pela Grécia. Acredita que toda as palavras possuem origem grega e que um produto de cozinha pode curar todas as doenças existentes.

A mãe de Tula é quem faz a ponte do relacionamento entre os dois, sendo uma mulher trabalhadora e que entende os motivos da filha de ser independente e querer escolher seu futuro.

A avó é uma senhora que sofreu muito durante a guerra, e acredita que os turcos podem atacá-la a qualquer momento, por isso está sempre fugindo.

A obra, de forma geral, apesar de ser “básica”, não é nada enjoativa. É possível se apegar aos personagens principais e até que chore em algumas partes.

Devido a isso, foram desembolsados cerca de 5 milhões de dólares para a produção do filme Casamento Grego, que arrecadou em bilheteria nada mais, nada menos que 170 milhões de dólares e garantiu ao diretor um dos prêmios do Independent Spirit Awards como Melhor Performance de Estreia.

Além disso, a obra é considerada até hoje como um dos 100 filmes de maior bilheteria de todos os tempos, o que é realmente um marco impressionante, visto que a obra teve seu orçamento totalmente independe.

Para entender um pouco mais a trama, também é preciso conhecer um pouco da história de Nia Vandalos, a atriz e pessoa por trás do que inspirou o filme. A atriz é canadense, porém filha de pais gregos. Começou a atuar na área da comédia no ano de 1986, após substituir uma das atrizes principais de uma apresentação.

Como o novo emprego acabou dando muito certo, Nia se mudou para Chicago, onde conheceu o Ian (da vida real), que era ator. Assim como na obra, a família de Nia não aceitou muito bem a escolha da filha.

Após ter uma má fase no ramo de cinema e televisão, a atriz resolveu voltar para o teatro, lançando seu monólogo “My Big Fat greek Weeding”. A esposa de Tom Hanks, que estava no palco, gostou tanto do enredo (ela também é descente de gregos) que fez a comediante pensar em uma adaptação da história para o cinema.

Atualmente, existem dois filmes que dão sequência à trama de Tula e sua família: Falando Grego, que saiu em 2009 e Casamento Grego 2, lançado no ano de 2016